Mudança na operação A-CDM em Guarulhos

A regra de edição do TOBT (Target Off-Block Time) após a emissão do TSAT (Target Start Up Approval Time) mudou. A nova determinação entrou em vigor no dia 1º de Fevereiro e está relacionada à operação do A-CDM no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Os principais players envolvidos são as companhias aéreas e pilotos da aviação civil e militar, os integrantes de Ground Handlings do aeródromo, a GRU Airport, a torre de controle, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA-RJ) e pessoal de operação da plataforma ACISP/PDS (Airport CDM Information Sharing Platform/Pre Departure Sequencer), tanto da concessionária que administra o aeroporto, quanto da empresa desenvolvedora do sistema, a Saipher ATC.

A mudança implementada é fruto do entendimento dos parceiros: AOs, GH, GRU Airport (AOC), TWR-GR (ATC), CGNA (NO) e TI (operadores da plataforma) e da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), responsável pelo projeto.

A-CDM em Guarulhos


O Airport Collaborative Decision Making (A-CDM), em operação no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, desde 2020, teve sua prova de conceito concluída. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) considera que o sistema mostrou, durante esta fase, resultados tangíveis na gestão do tráfego aéreo, alinhando-se com os objetivos globais de sustentabilidade e eficiência.

A avaliação do órgão é de que a iniciativa possibilitou a coordenação entre os diversos usuários da comunidade aeronáutica, representados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), NAV Brasil, Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), concessionária GRU Airport, além das companhias aéreas.

O ACISP (Airport Collaborative Information Sharing Platform) e o PDS (Pre Departure Sequencer), ambas ferramentas de alta tecnologia desenvolvidas pela Saipher e presentes no A-CDM, foram essenciais para automatizar e otimizar a sequência de partidas, gerando análises do fluxo de tráfego aéreo.

A prova de conceito gerou profundo conhecimento sobre a aplicação do sistema, reforçado inclusive pela abrangente utilização de indicadores de performance (KPIs), essencial para a instalação do A-CDM em outros aeroportos do Brasil. A cada nova implantação do conceito em um novo aeródromo, uma nova ponte de comunicação será criada, trazendo mais eficiência nas operações aéreas. Uma expansão como esta tem como objetivo fortalecer a infraestrutura aeroportuária nacional e colocar as operações brasileiras entre as melhores do mundo.

A-CDM – O futuro é colaborativo.

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